Última Vez
“Vai-te”, me dissera, “leva seu destino”, só uma vez;
Fraterno, o abraço me fizera a vida.
Digo, certo, não saber, do fundo de minha (in)sensatez,
Como e tanto a voz por mim se fez acolhida.
Foi em marrom outonal, bem lembro.
E, da secura de uma desperdiçada transparência dos olhos,
vi ali a gênese de novo sentimento.
Passos de firmeza e pensares hesitantes; sem remorsos.
Já de longe, a alma fez tremer.
E meus passos se projetaram de volta, mas só no meu coração.
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